terça-feira, 7 de dezembro de 2010

Pedaços inteiros


Durante algum tempo eu fiquei colando os pedaços de mim, aqueles que ficaram caidos depois do nosso fim, usando cola e fita para tentar reconstruir o que você deixou em mim quebrado, durante esse tempo eu estive fechado para qualquer tipo de aproximação, qualquer interesse alhei eu neguei. Agora o trabalho está feito, está próximo do que era antes, estou pronto mais uma vez para arriscar, para aceitar o que alguém possa oferecer. Só que dessa vez eu não vou permitir que nenhuma parte de mim se desfaça, dessa fez eu vou garantir que nenhum pedaço de mim se quebre. Dessa vez tudo vai permanecer inteiro.

sábado, 27 de novembro de 2010

Segunda página


E eu?
Eu continuo cometendo os mesmo erros de uma pessoa que perde um amor é capaz de cometer.
Vivendo cada vez mais de momentos absurdamente passageiros, em camas desconhecidas, indo embora antes do nascer do sol.
E eu? Eu ando por aí buscando achar novamente alguém que preencha alguns dos meus vazios, eu tento, isso eu admiro em mim mesmo, eu sempre recomeço, eu sempre tento mais uma vez.
Quem sabe como simples como uma folha caindo sobre mim, outro alguém não me apareça e acabe com essa solidão novamente.
De que me adianta ter o tipo ideal, se o que eu procuro não é o perfeito.
Tudo é tão lindo e romântico no começo, até a segunda página, quando eu começo a sentir enjoo.
De que me adianta achar o tipo certo, se o que eu quero está longe de ser o correto.
E eu?
Eu continuo aqui a espera de qualquer coisa, a espera do que eu sei que eu não vou querer. Eu? Eu continuo o mesmo, só um pouco mais desconfiado, um pouco mais seguro, um pouco mais tranquilo.
Eu continuo a procurar o que em mim falta.

segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Minha carta de adeus

Esse finalmente é um adeus, durante todo esse tempo eu lutei para que fosse um até logo, ou um 'eu sei que você vai voltar' mas agora eu compreendi, aceitei que infelizmente o que você tinha a me oferecer, não era o que eu queria receber.
Você pode não entender agora, mas meus sentimentos, aqueles puros e verdadeiros não mudaram, e nunca irão mudar, eu realmente quero que você seja feliz, quero que você consiga tudo que sonha e batalha para alcançar, espero que você seja um bom pai, um bom marido, enfim, a boa pessoa que você é. Espero que seus sonhos se realizem e que você se sinta completo, que nunca mais conheça a tristeza que um dia me contou que já sentiu. Espero que tanta coisa boa aconteça com você, de verdade é o que eu quero, todas as coisas que eu sempre quis. Mas agora tem uma diferença, eu já não quero estar perto quando tudo isso acontecer, não quero ser eu a sua companhia quando a felicidade bater, não quero eu compartilhar isso com você. Quero sim que ela chegue para nós dois e como eu quero, mas para cada um de maneira diferente e separadamente.
Já não vejo meu futuro com você presente, já não vejo seu rosto ao meu lado quando acordar, nem sinto seu corpo no meu ao dormir.
Isso finalmente é uma carta de adeus, já não é mais um até logo.
Meus planos tive que mudar, já que em quase todos eles você estava presente, mas isso não dói mais, entendi que existem amores que nascem para nos fazer acordar, para nos mostrar quem nós somos para nós mesmo, e à você eu devo tanto isso, você me fez me ver, você realmente me fez acordar do lugar onde eu estava dormindo.
Eu quero que a vida seja generosa com você, espero que você ame sem limites, e que dessa maneira você possa ser amado.
Espero que encontre a pessoa que possa dividir a vida, que compartilhe as alegrias de um lar, que divida com você o que você acha pesado de carregar, eu sei que encontrará, mas o que eu mais espero é que você ache a coragem que nesse mundo é exigida de nós, que você entenda que nossa cara é dada a tapa todos os dias, e só é corajoso e feliz de fato que não à esconde com medo de doer, você sabe do que eu estou falando.
Essa finalmente é minha carta de adeus, e não pense que foi fácil, entender, isso sim é fácil, o difícil é aceitar, e foi difícil, mas acho que consegui, porque agora já não estou chorando ao lembrar de você.
Essa finalmente é minha carta de adeus...

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

É o que eu ando fazendo...


E aí o que você anda fazendo?
(Depois de um mês sem nos falarmos essa foi a frase mais bem elaborada que ele conseguiu me fazer)
Com a paz que agora habita no meu coração e com qualquer música melosa na cabeça eu só pude responder: Nada de demais e você?
Bom você já sabe o que aconteceu comigo, já te contei.
Ah verdade desculpe, foi meio instintivo.

Talvez eu não quisesse mais compartilhar com ele os rumos que minha vida está tomando.Eu não vi motivos para lhe dizer que eu estou sorrindo a todo momento, que conheci novas pesssoas, que me levaram a novos lugares e a lugares antigos também. Não senti vontade de dizer que ocupei minha vida, que tenho novos planos e muitos desejos, que estou trabalhando dobrado para realizar meus sonhos. Não achei razão pra lhe contar da minha viagem de começo de ano. Não quis contar da minha lista de objetivos, aquela que eu escrevi colocando todas minhas vontades e metas a serem cumpridas antes dos 30 anos, da lista eu não contei.
Não expliquei que no meu coração o seu lugar nunca vai ser ocupado, mas que agora eu liberei mais espaço para outra pessoa, não contei dos meus relacionamentos passageiros, nem das bobagens que eu fiz bebado, não contei nada.
As nossas conversas de mais de 2 horas marcadas no celular, se resumiram a não mais de 17 minutos, com espaços longos de silêncio e repetição da mesma frase 'então né'.
Não vi necessidade de contar que minha cachorra morreu, que eu ganhei um afilhado, que aumentou o meu salário, que eu mudei de casa.
Não tive vontade de chorar, nem de gritar, não senti cíumes, mas senti sim uma angústia terrível, a qual eu tentava disfarçar com um sorriso tímido e um 'fico feliz por você' quando eu percebi que ele tinha conseguido levar a vida muito bem longe dos meus cuidados, senti um aperto enorme no peito quando me dei conta de que ele estava bem sem mim, que embora ainda existisse amor entre nós, nós não queríamos mais conviver, nós não queríamos mais partilhar nossas alegrias e nem nossos problemas um com o outro, isso, isso sim me deu uma tristeza profunda.
Na verdade eu não sei o que eu sinto, estou calmo e em paz, às vezes até sinto uma saudade dos dias que passavam voando quando estavamos juntos, sinto falta do carinho também, mas não tenho vontade de voltar atrás de tentar mais uma vez, nunca fui desses que voltam à um relacionamento, para mim se termina apenas uma vez, talvez esse seja meu erro, ou talvez não, talvez eu esteja certo, se não deu certo uma vez por que daria a segunda, a terceira ou enfim, por que daria certo agora?
Eu já não sei do que preciso, não sei do que sinto falta e se sinto mesmo. Não tenho mais medo de ficar sozinho, não tenho mais medo de nada. Fins de relacionamentos são bons para isso, nos fazem perder o medo de certas coisas.
Só me lembro que senti vontade de dizer ao final da nossa conversa que o amava e que nunca ia deixar de amá-lo, tive vontade, mas não disse.
Deveria ter dito, amor é sempre amor, não acaba, apenas muda, o meu mudou, o dele também deve ter mudado, também não sei, ele é sempre orgulhoso, agora eu o amo de uma maneira diferente, sem romance, sem desejo, sem interesse. Talvez eu nem o ame.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Não mais.


Às vezes nós não nos damos conta de que cada vez mais estamos indo mais longe, só percebemos o tamanho da distância percorrida quando vemos que já não temos tanta vontade assim de voltar. Aí percebemos também que o que deixamos para trás não era tão bom quanto imaginavamos, e que não precisamos mais sentir falta do que achavamos que morreríamos sem. E cada vez que isso acontece constatamos que voltar é quase sempre a pior escolha, aí então levantamos mais um vez a cabeça e continuamos indo cada vez mais e mais longe, conquistando lugares e pessoas novas.

sábado, 16 de outubro de 2010

Contentamento descontente?


Nós não temos como prever o quanto alguém vai nos magoar, também não podemos calcular qual a extensão do sofrimento que podemos causar em alguém. Amar e permitir ser amado é sempre doloroso, ninguém sabe ao certo quando isso vai começar, ou quando vai acabar. De certeza mesmo só temos que uma hora ou outra nós seremos vítimas ou vilões dessa dor.
Eu acredito que em toda nossa vida nós amamos umas três vezes, amores mesmo, daqueles que nunca acabam, podem se acabar os relacionamentos, a convivência, o namoro ou qualquer outra coisa que exista, mas o amor não, é sempre amor, ele se transforma em outros sentimentos, em carinho, respeito em vontade de se ter por perto, mas não mais em desejo. O que uniu duas pessoas e o que as fez se amarem não pode acabar, porque então não era amor, a cumplicidade, as lembranças não se apagam com um delete, tudo se transforma em uma nostalgia boa, mas não mais em saudade. Parece meio confuso até, diferenciar nostalgia de saudade, mas nostalgia no meu ver é lembrar com paz e ver que foi bom, mas não sentir falta, ter consciência de que aquele tempo serviu para seu propósito e que não precisa ser esquecido, mas ao mesmo tempo não ter vontade de que volte, é deixado no passado sem sofrimento, já a saudade essa é mais dura, ela corta, ela alimenta o sentimento de perda, alimenta o choro e a vontade de que tudo volte a ser como era antes, a saudade é mais difícil de ser aceita.
Quando amamos e esse alguém nos magoa, nos tornamos tão frágeis, como se ninguém mais no mundo sofresse tanto quanto a gente. É uma mistura de incompreensão, com raiva, medo e tristeza, ficamos com aquela dúvida na cabeça, de que como alguém que diz que nos ama tanto pode nos fazer sofrer? Mas a verdade é que isso vai acontecer sempre, contos de fadas com relacionamentos perfeitos só existem na cabeça de pessoas que nunca viveram nada de verdade, que idealizam, sonham mas não vivem. Quando é de verdade sangra, arde e dói muito.
Mas calma nem tudo é tragédia, nem sofrimento. Esse 'contentamento descontente' nos torna cada vez mais fortes, nos torna cada vez mais preparados para encarar o que tiver para vir, é melhor dar a cara para bater e levar um belo tapa do que se esconder atrás de desculpas que servem para disfarçar a falta de coragem de sofrer que muitos têm. E não importa quantos tapas e tropeções que nós tomemos, nunca devemos desistir, nem muito menos perder a fé nas pessoas, todos nós erramos e na maioria das vezes sem saber também magoamos alguém e se achamos que merecemos perdão delas, também devemos achar que quem nos feriu mereça perdão.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

É possível mesmo?


O que acontece quando amamos alguém de um mundo completamente diferente do nosso? Se é verdade que um pássaro e um peixe podem se amar, onde então eles irão morar? O pássaro talvez então faça um ninho na encosta do rio onde o peixe vive, e o peixe por sua vez então passe a viver sempre no raso próximo ao seu amor...
Mas até quando isso será o suficiente para os dois? E todo o céu azul que o pássaro não vai mais ter, ou o lago que o peixe não vai mais nadar? Até quando isso vai ser completo?

Como seria bom acreditar que fosse possível então criar asas para o peixe, ou dar nadadeiras ao pássaro, mas por quanto tempo o peixe sobreviveria fora da água, e o pássaro prenderia a respiração? Como um sobreviveria na morte do outro?

Acho mesmo que há amores que nascem para causar sofrimento, há uma brincadeira sórdida do destino de unir corações que não sobrevivem fora do seu ambiente natural, e vivem nessa dependencia penosa que sufoca e assopra, onde sobrevive um, morre o outro!

terça-feira, 5 de outubro de 2010

De quem eu já fui, guardo apenas uma pequena parte. Guardo só para não esquecer completamente.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

Se é no não que se descobre de verdade...

O que procuramos em alguém?
Talvez o que não está resolvido dentro de nós mesmo, para que assim de alguma maneira nos sintamos então resolvidos? Ou então procuramos o que nos falta, ou inconscientemente procuramos algo de nós mesmos, afinal de contas, se sabemos como somos e estamos com alguém como nós, então é fácil saber o que fazer (teoricamente sim).

Hoje acordei com uma questão na minha cabeça: Por que eu te amo?

Eu sei que amo. Agora só procuro o motivo.
Se amo pelo que me falta, talvez ame pela segurança que sinto vinda de você, se é pelo que me falta, talvez ame pela estabilidade, pela tranquilidade que vem de ti.
Se amo pelo que temos em comum, então fica mais fácil, amo pela sinceridade, amo pela vontade de amar, pelo amor que em mim sobra, amo pela verdade dos seus olhos que é igual a minha. Se realmente amo pelo que nos tem de igual, amo porque preciso amar, porque preciso compartilhar tudo que há em mim e por mim. Mas principalmente amo pelo desejo de ser feliz, que em você também ultrapassa qualquer outra coisa.
Ainda por isso, amo porque sei o caminho que você percorreu, conheci problemas parecidos, ainda que de maneira mais leve e menos dolorosa, por isso amo pela admiração da sua força, por tudo que você já passou e ainda assim continuar firme e confiante, amo pela sua fragilidade, pelos medos que ainda te atormentam, amo porque eu posso tornar eles menores...

Eu te amo de uma maneira que não se pode explicar, de uma maneira que por todos foi desacreditada, te amo na espera, te amo na fé, na vontade, da maneira exata do que me faltava, na verdade eu não sei porque te amo...

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Ele ainda não sabe.

Ele não sabe tudo que fez na minha vida, ele não sabe as noites que eu perdi de sono, para ficar imaginando o que fazia, com quem saia e se si divertia.
Ele talvez não saiba quantos sentimentos fez nascer em mim, isso ele não sabe ainda.
Não sabe quantas pessoas tive que ir contra para poder estar com ele. Ele realmente não sabe o tamanho da bola de orgulho que tive que engolir.
Com certeza não sabe do medo que eu tinha de perde-lo, da angústia que eu sentia por ele não dar notícias.
Os planos e todo o futuro que eu desenhei ao seu lado, talvez disto não saiba.

Mas o que ele realmente não sabe é do bem que me fez.
Não se deu conta de com ele eu voltei acreditar nas pessoas, que por ele eu permiti o amor, uma coisa que já tinha descartado a muito tempo, isso ele não sabe.
Ele não sabe que me ensinou novamente a esperar, a me preocupar, a zelar e a cuidar.
Ele não sabe que desde que me deixou eu aprendi mais ainda.
Que aquele vazio gigantesco que estava no meu peito está cada vez menor, ele ainda não sabe que de tudo que me deu o mais considerável foi me ensinar a me amar mais do que qualquer outra pessoa. Ele me mostrou ao me deixar que nunca devemos depositar nossos sonhos em outras pessoas, porque esses sonhos são só nossos.
Ele com certeza ainda não sabe o bem que me fez.
Talvez não saiba que agora sozinho eu encontrei o que eu mais procurava, eu encontrei a minha paz.

terça-feira, 14 de setembro de 2010

Amor ou criatividade?


Hoje eu percebi que já não sei mais quase nada sobre coisas que julgava ter sob controle. É incrivel ver como nós passamos muito tempo formando opiniões, criando filosofias ou seguindo algumas que nos identificamos, procuramos justificar para nos consolar sobre tudo que achamos estar nos faltando, para do nada, simplismente da noite pro dia esquecermos tudo e cometermos os erros que nós mais condenamos nas pessoas que nos cercam...

Às vezes são situações que nos forçam a engolir nossas resoluções de vida e nossas convicções, às vezes é uma única pessoa que chega, não pede licença, atropela todos nossos planos, ocupa um enorme espaço no nosso dia, esgota todo nosso poder criativo, exige toda a nossa atenção e nos joga no meio de uma tempestade...

E depois a única coisa que nós conseguimos pensar é 'onde está eu? onde está tudo que eu acreditava? do que eu preciso agora?'
E não conseguimos achar respostas para nenhuma dessas perguntas, só vemos aquele bloqueio criativo, latente na imaginação em forma de uma grande parede branca vazia!
E ainda assim nossa cabeça e coração estão apenas concentrados em uma única pessoa.

Com certeza não faço parte do privilegiado grupo de pessoas que usam o amor como fonte inspiradora de criação, comigo ou é um ou é o outro, minha criatividade, não sabe conviver com a paixão, elas brigam e se sufocam.

Mas no fim há de se achar um meio. Um ponto exato onde haja equilibrio, onde tudo possa funcionar junto, porque eu da minha parte não abro mão de nada. Não abro mão da criação e nem do amor. Quero tudo para mim. Egoistamente.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

O que eu fiz foi dar passos grandes demais, passos que minhas pernas não puderam alcançar... O que sei que resolvi parar, resolvi diminuir, a mesma distância pode ser percorrida, devagar ou rápido, com passadas atropeladas ou contando os passos!
O mundo e eu mesmo temos nosso próprio tempo e temos nossos próprios rítmos, podemos ir apreciando o caminho ou correr sem enxergar nada ao nosso redor!
Eu escolhi agora andar bem devagar mesmo, quero ir aprendendo no meu caminho, e esse caminho é longo...

terça-feira, 3 de agosto de 2010

Viva

Eu me sinto, como se tivesse sido curado de uma doença terminal...
Sinto fome e sede de viver, sinto como se cada minuto que eu estou parado, algo da minha vida estivesse se perdendo.
Eu sinto também, como se um peso enorme tivesse sido tirado de mim...
Me sinto vivo, me sinto inteiro, livre, procurando recuperar todo tempo que parece que esteve perdido, mas não foi, todas as minhas escolhas e todas as minhas ações me transformaram no homem que eu sou, sem ter passado por isso, talvez não pudesse enxergar o tamanho da vontade que eu tenho de viver e de ser feliz!

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Nada do que eu pedi, foi me dado
Quase nada do que eu quis, eu consegui...
O que eu planejei não se concretizou...
E dos meus sonhos eu acordei!

Só que o que me foi dado, é muito melhor do que eu pedi
O que eu consegui, é mais do que eu queria!
Planejar?! Eu já não faço mais, deixo acontecer...
E a realidade é muito melhor que qualquer sonho!

Não procuro mais idealizar, pra não me desiludir, eu vou vivendo e as estradas e atalhos e eu escolho só no caminho!

Como já dizia minha bisavó 'filho, ninguém morre de véspera, é só no dia.' Então se preocupar para que?

domingo, 28 de março de 2010

Pensar demais, esse foi meu maior erro...
Idealizar demais, essa foi minha maior perda de tempo...
Viver de menos essa foi minha escolha, até pouco tempo atrás...

Agora corro para recuperar meu tempo perdido, corro muito, mas sem sair do lugar, agora vivo como se tivesse uma doença terminal, aceito tudo que me propõem, sigo todos que me chamam, me lanço no vácuo sem compromisso de acertar... apenas tento, bato cabeça e tudo que estiver na frente... tenho prazo, tenho pressa, tenho sede e fome, tenho desejo e vontade, tenho força... tenho intensidade, e vez por outra insanidade...

sábado, 6 de fevereiro de 2010

Já por algum tempo venho divagando...
Perdendo e achando, sem pressa...
Arriscando em outros lados...

É essa a minha mais nova ambição
'Dar tempo ao meu próprio tempo'